quinta-feira, 18 de março de 2010

FELPO - Um coelhinho apaixonante!


Quem deseja trabalhar os gêneros textuais de uma maneira dinâmica e bem-humorada não pode deixar de conferir a riqueza do livro "Felpo Filva", de Eva Furnari. É uma história apaixonante de um coelhinho apaixonado, durante a qual variados gêneros surgem numa construção de sentidos encantadora.
Vale a pena utilizar a obra!

Iniciando o trabalho com a TP 4...



No último encontro de 2009, abordamos as unidades 13 e 14 da TP4. O trabalho anterior sobre os gêneros textuais deu o embasamento perfeito para construirmos, juntos, outras aprendizagens. O grupo ficou muito satisfeito por estudar mais aprofundadamente a leitura, a escrita e sobretudo, a relação de ambas com a cultura de nossos alunos. A riqueza de sugestões metodológicas foi elogiada amplamente por todos. Contudo, ao passo que externavam esses elogios, também socializavam a preocupação com os alunos que ainda apresentam notórias dificuldades tanto na leitura quanto na escrita. Pensamos assim, em investir na associação conteúdo-contexto como forma de incentivar os alunos a embarcarem na busca dessas competências e habilidades essenciais para o processo de aprendizagem. Para que o trabalho fosse respaldado num maior rigor, combinamos identificar o nível de leitura de cada aluno para a partir de então, planejarmos e executarmos as intervenções adequadas.
O desafio estava lançado!
E essa turma toda "comprou" a ideia!
Bens empolgados...!
OBS.: A turma é tão grande que a foto foi tirada em duas etapas. Rrsrsrsrs...

AVALIAÇÕES: MOMENTO INDISPENSÁVEL!

A cada Oficina realizada, os professores-cursistas avaliam o encontro, sempre na perspectiva de contribuir para que esses momentos possam ser melhorados dia após dia. É uma forma de observar se os objetivos da Oficina foram alcançados, em que medida e como proceder para que o Gestar II, de fato, auxilie o professor a otimizar seu trabalho.
As avaliações sempre revelam a satisfação do grupo em participar do Programa e têm dado um ótimo referencial para o (re)direcionamento da minha atuação como formadora.
É uma contribuição valorosa para mim!

TRABALHO EM EQUIPE


Durante as Oficinas, nossos cursistas analisam os AAAs e selecionam atividades que desejam trabalhar na sala de aula. De posse desses dados, reproduzimos as tarefas de acordo com a quantidade de alunos e enviamos âs escolas o material prontinho, separado por série-ano.
Olha só o empenho de nossas colaboradoras!!!!

domingo, 14 de março de 2010

Analisando estilos...


De todos os estudos que realizamos, o da TP5 foi o que trouxe mais novidades em termos conceituais. Muitos cursistas afirmaram manter com a Estilística um certo distanciamento, pois consideravam difícil explorar os recursos estilísticos. Compreendiam agora, a riqueza desse estudo para a compreensão dos textos. No entanto, para muitos, o trabalho com o texto poético é/era ainda um desafio, dado seu aspecto plurissignificativo. Alguns textos da TP já haviam sido apresentados aos alunos, em outras ocasiões. E alguns cursistas analisaram que da forma como eles apresentavam os poemas, era fácil os alunos não se encantarem com a poesia.
Surgia, assim, a oportunidade de ‘virar este jogo.’ Explorados os recursos expressivos, a Estilística ‘caiu na graça’ dos professores, inclusive pediram para mais as análises, com mais exemplos.
Vale ressaltar que a leitura do poema ‘Trem de Ferro’ foi uma delícia! Que estilo...
Partimos, então, para o estudo sobre coerência, após realizarmos algumas atividades sobre Estilística. Houve espaço para a socialização dos Avançando na Prática (momento do qual os cursistas gostam muito) e também para a apresentação do Projeto de cada escola – trocas bastante enriquecedoras para os professores e sobretudo, para mim.

Retomando a caminhada...

No primeiro encontro de 2010, encontramos o grupo bem entusiasmado com a retomada de nossos estudos. Apresentava, porém, o seu pesar pela redução do número de professores-cursistas que, por não serem graduados em Língua Portuguesa, não mais fazem parte do Programa. Também lamentei a ausência dos mesmos. De 25 cursistas, ficaram apenas 15. Compreendo que essa medida atende a uma reivindicação/exigência de que cada profissional atue em sua área de formação. Boa sorte a eles em seus novos ambientes!
Voltemos, nós, para o Gestar . O estudo da TP4 foi de uma riqueza ímpar. O ‘mergulho no texto’ nos rendeu discussões excelentes e trouxe para o grupo reflexões essenciais para o trabalho produtivo de leitura e produção textual.
Os conteúdos das unidades abordadas foram bem compreendidos por todos. A única ressalva, por mais curioso que pareça, ficou por conta do resumo. Para alguns cursistas ele deveria vir sempre acompanhado de análises do autor. Já para outros, a transcrição de trechos do texto enriquecia o resumo e era, portanto, um recurso a utilizar reiteradas vezes. Feitos os esclarecimentos, prosseguimos nossas atividades, ora por escola, ora em agrupamentos diferenciados. Outro aspecto que chamou a atenção dos cursistas, em especial, foi o texto “Profetas do sertão miram horizonte para farejar”. Motivo: o texto fala de nosso querido Sertão (Quixadá) e de uma prática peculiar ao nosso povo: a profecia das chuvas.
Outro momento muito enriquecedor para o grupo foi a socialização dos aspectos mais marcantes do Gestar no ano anterior.
Quanto ao portifólio, percebi uma certa insegurança em sua produção. Certifiquei-me quais professores estavam com dificuldades e encaminhei-lhes um roteiro. Mas ficou uma interrogação: como proceder, uma vez que a turma com a qual o professor trabalhava no início do Programa não é mais a mesma (em alguns casos)?
Decidimos, então, que cada profissional deve registrar tudo aquilo que lhe sirva de ponto de partida para a reflexão de sua prática.
Foi, mais uma vez, um encontro cheio de energia, participação e também de certeza do quanto o Gestar tem a contribuir com o Ensino Fundamental.

domingo, 25 de outubro de 2009

INICIANDO O TRABALHO COM A TP3



O SEGUNDO PASSO DE NOSSA CAMINHADA...!
O entusiasmo do encontro de abertura do Gestar II motivou ainda mais nosso segundo encontro com os 25 cursistas do programa. A acolhida foi feita com a projeção do slide “Ideário do Educador” – uma reflexão profunda sobre a postura que devemos assumir diante de nossa missão. Em seguida, projetamos a “Oração do Educador” e distribuímos o material didático do Gestar, esclarecendo algumas dúvidas que surgiram após o primeiro encontro.
Estimulamos a apresentação do grupo através da produção do Livro Autobiográfico, através do qual passamos a conhecer melhor a história de vida de cada professor. A dinâmica rendeu ótimos resultados e integrou bastante o grupo.
Em seguida, iniciamos as discussões sobre gêneros textuais, partindo do conhecimento intuitivo de cada educador até que chegássemos à sistematização desse saber. Utilizamos as figuras das páginas 15 e 16 da TP 3 e mediamos as análise até que o grupo percebesse que os conceitos que formulamos estão associados às nossas vivências. A partir dessa compreensão, apresentamos os textos das páginas 19 e 20 da TP 3, solicitando a identificação intuitiva de cada gênero. Daí começamos aprofundar alguns conceitos: o que é texto? O que são gêneros textuais?
Os cursistas definiram muito bem o conceito de texto, exemplificando seu uso na escrita, na oralidade e em diversas situações comunicativas. Quanto a gênero, apresentaram uma certa confusão entre sequência tipológica e gêneros textuais.
Desfeitos os equívocos e aprofundados os conhecimentos teóricos sobre gêneros, a sala foi divida em equipe para a realização de algumas atividades, dentre as quais, ler o Ampliando Referências e socializar aspectos mais relevantes em forma de um gênero qualquer.
O resultado foi excelente: produziram desenho, cordéis, acróstico, convite, noticiário. Foi uma atividade bastante produtiva; aliaram o conhecimento adquirido à criatividade das equipes.
O estudo da Unidade 10 deu-se com a leitura do Iniciando Nossa Conversa. Sondamos, então, o conhecimento dos professores sobre gênero literário e não-literário e anotamos as respostas no papel madeira. Apresentamos o texto “José” e “Lavadeiras de Moçoró” e indagamos: Ambos são literários? Por quê?
Feitos o aprofundamento e os esclarecimentos devidos, retomamos a definição de gênero literário e não-literário dada por eles próprios e pedimos que reavaliassem suas respostas.
Percebemos que, apesar do grupo gostar do gênero literário, o trabalho com esse gênero não é comum em suas práticas. Os professores alegaram que mais difícil trabalhá-lo com os alunos; a análise é mais complicada.
Contudo, compreenderam a importância de trazer esse gênero para a sala e analisa-lo, sem restringi-lo a atividades de declamação, por exemplo.
Os cursistas estiveram atentos o tempo todo e participaram da construção de cada conceito, analisando o que ia bem e o que precisava ser revisto na prática de cada um.
Conversamos, então, sobre a aplicação da prova diagnóstica, após folhear e discutir alguns itens do AAA3, referentes às unidades 09 e 10. Todos aprovaram a idéia de aplicação da prova, que nos servirá como referencial para os trabalhos posteriores.
Foi um encontro gratificante. Cheio de boa vontade, compromisso e vontade de acertar!