domingo, 25 de outubro de 2009

3º ENCONTRO

MAIS UM PASSO DA NOSSA CAMINHADA....!

Nosso terceiro encontro aconteceu no dia 13 de outubro de 2009. Iniciamos o dia com uma linda mensagem do Pe. Fábio “ O Caderno”, a partir da qual os educadores puderam revisitar sua história de estudante, suas relações com seus primeiros cadernos. A reflexão final dessa apresentação nos deixou a reflexão do quanto podemos imprimir nas páginas da vida escolar das crianças uma experiência positiva e também como podemos ajudá-las a virar as páginas difíceis por ventura encontradas.
Posteriormente, fizemos, com uso de slides, uma revisão dos conceitos discutidos no encontro anterior (Unidades 09 e 10 da TP3), a fim de que esse conhecimento impulsionasse as novas descobertas sobre as seqüências tipológicas e sua relação com os gêneros textuais.
Todo o trabalho é sempre conduzido por questionamentos, por meio dos quais o grupo interage e constrói sua aprendizagem. Assim conduzimos o estudo das unidades 11 e 12 da TP 3. Iniciamos a abordagem pelas seqüências tipológicas mais comumente trabalhadas pela escola: narração e descrição. Pedimos que os professores caracterizassem essas tipologias e registramos suas respostas no flipsharp. O aprofundamento dessas questões foi feito com a análise da crônica “Comunicação”, de Luís Fernando Veríssimo.
Constatamos, então, que na maioria das vezes o texto escolhido pelo professor apresentava um exemplo puro, de narração ou de descrição. Diante dos relatos apresentamos alguns questionamentos: que conseqüências esse purismo traz para a aprendizagem? Como vocês analisam junto ao aluno as propriedades lingüísticas do texto, o plano composicional, a escolha de vocabulário e formas gramaticais de cada uma dessas seqüências?
Percebemos que essas abordagens em sala de aula precisavam de um aprofundamento mais significante sob pena de reduzir esse trabalho ao artificialismo de textos irreais ou pouco recorrentes no nosso dia a dia. Foi aí que ouvimos de uma professora: O Gestar chegou na hora certa. Precisamos rever muita coisa!
A maioria dos professores socializou seus conhecimentos a respeito da narração, descrição e dissertação. Perguntamos então, qual seria a classificação tipológica de uma receita e de uma previsão de inverno (prática tão comum na nossa região)
Foi um momento de impasse. Titubearam! A partir das respostas apresentadas fomos construindo com o grupo o conceito e a caracterização dos textos injuntivos e preditivos, bem como da sub divisão dos textos dissertativos (argumentativos e expositivos).
Feitas essas considerações, com o apoio das atividades da TP 3, começamos a analisar as diferenças e relações entre gêneros textuais e sequências tipológicas. Para exercitar essa compreensão trabalhamos o texto de Jô Soares, “Composição: O salário Mínimo”, identificando, em equipe, o gênero dessa produção e as seqüências tipológicas empregadas pelo autor.
Em seguida, os professores foram divididos em grupos para avaliar o AAA 3. Nas unidades 11 e 12, os professores indicaram que atividades seriam mais pertinentes para trabalhar o assunto estudado durante o dia no contexto de suas salas de aula, socializando a fundamentação de suas escolhas.
Posteriormente, foram socializados os resultados da avaliação diagnóstica através da planilha de resultados. Nela, cada profissional indicou o número de acertos dos alunos em cada questão. Aos dados revelaram que em todas as escolas, as questões nas quais os alunos obtiveram menor índice de acerto eram sempre as mesmas. Assim, ficou mais fácil identificar que descritores precisaremos trabalhar mais enfaticamente. A avaliação diagnóstica revelou também um dado preocupante: a indiferença/dificuldade dos alunos na produção escrita. Parte considerável não produziu seu texto. Estamos analisando as causas e estudando uma maneira de intervir nessa realidade.
O grupo participou ativamente da oficina e mostrou-se comprometido com a busca por melhores resultados. Estão sendo verdadeiros construtores do Gestar II!

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